terça-feira, 27 de setembro de 2011

Grandes Discos que muita gente diz ter ouvido, mas bem poucos se lembram ou na verdade, não o ouviram mesmo, parte II

Stan Getz e João Gilberto-"Getz/Gilberto"


Um dos discos de jazz mais vendidos de todos os tempos, sem mencionar que é a bossa nova no seu melhor momento, Getz/Gilberto triunfa ao trazer os dois maiores inovadores da Bossa Nova- o cantor e violonista João Gilberto e o compositor e pianista Tom Jobim- a Nova York para gravarem com Stan Getz. O resultado foi mágico. Após o  disco "Jazz Samba", o mercado de jazz foi inundado com albuns de bossa nova, e a sobre-exposição começou a fazer a música ser vista como uma moda passageira.
Getz/Gilberto fez da bossa nova uma parte permanente do ambiente jazz, não somente por sua inquestionável beleza, mas por um dos maiores sucessos da história do jazz--"Garota de Ipanema" (aqui, "The Girl from Ipanema")-- uma clássica canção de Tom Jobim cantada pela esposa de João, Astrud Gilberto, que jamais havia  se apresentado anteriormente fora de sua própria casa para uma sessão de gravação.Além disso, a maioria das canções de Jobim gravadas aqui também se tornaram referência do gênero--"Corcovado" (que apresenta outro vocal de Astrud), "Só Danço Samba," "O Grande Amor," e uma nova versão de "Desafinado." Com um material uniformemente brilhante, não é de surpreender que tenha sido um grande sucesso mas, mesmo deixando isso de lado, a verdade é que todos os músicos tocaram com uma leveza muito sincera, tornando-se  provavelmente a maior tradução do romantismo onírico da Bossa Nova que fora levada aos ouvintes norte-americanos.Getz por si próprio nunca fora tão lírico, e Gilberto e Jobim expõem a sofisticação harmônica e rítmica das canções com um charme cálido e relaxante. 
Essa música é quase de uma atração universal; é um dos raros discos de jazz que tanto a elite purista como também o grande público estão de total acordo. Além do essencial.


(traduzido do site All Music Guide, texto de Steve Huey)


Link para download: http://www.4shared.com/file/27080815/816a6431/_1963__Getz-Gilberto.html







segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Glossário do Jazz



A
All Stars- Essa expressão dá nome a conjuntos que reúnem esporadicamente, grandes nomes do jazz para excursões ou acontecimentos especiais. O prestígio dos músicos de jazz é, em geral, medido pelos polls, enquetes que sempre fazem as publicações e sites especializados com seu público.
Alto- Saxofone alto. Quando se refere a um músico que toca esse instrumento se diz 'altista' ou, simplesmente, " o 'alto' desse conjunto é..."
Atonal- Fora do sistema acústico tonal que caracteriza a música ocidental dos últimos 500 anos.

B
Background- Efeitos de acompanhamento ou 'de fundo' usados durante a atuação dos solistas-canto ou instrumento- também conhecido no jargão profissional pela abreviação 'BG'.
Balada- Canção lenta; a maioria delas vem da música comercial. Algumas baladas famosas: Body and soul, My Funny Valentine, Moonlight in Vermont.
Band- Orquestra, banda (na linguagem da música popular brasileira a expressão banda é usada para conjunto com metais, palhetas e grupo rítmico, semelhante ao seu emprego no jazz-banda militar é outra coisa).
Band-leader- Chefe de Orquestra.
Battle- Contenda, desafio entre dois músicos ou conjuntos. No período do bebop também chamado de chase.
Beat- Batida com acentuações rítmicas determinadas. A expressão é usada também como sinônimo de intensidade rítmica ou swingue.
Bebop- Estilo de jazz da década de 40.
Big Band- Grande orquestra. Formação comum: quatro pistões, quatro trombones, cinco saxofones e grupo rítmico (piano, guitarra, baixo e bateria).
Blue Note- Intervalo de terça ou sétima menor numa tonalidade maior, característica da harmonia e melodia do blues.
Blues- Forma musical de 12 compassos baseada numa estrutura harmônica de tônica-subdominante- dominante, 3 acordes básicos da harmonia tonal. No desenrolar da melodia do blues comparece a blues note, a alteração melódica mais antiga e característica do blues.
Boogie-Woogie- Determinado toque de piano com forte acentuação rítmica na constante repetição do movimento do baixo. Esse movimento repetitivo contém oito colcheias e essa música é composta na forma blues (12 compassos).
Bop- abreviação de bebop.
Bouce- determinado toque ou andamento: tão lento e relaxado quanto possível ainda que conservando o swingue.
Brass- instrumentos de metal.Pistonistas e trombonistas constituem a brass section de uma banda.
Break- breque, rápida interrupção da execução musical, seguida de uma pequena improvisação de um instrumento ou cantor.
Bridge- parte central de uma canção ou tema. A forma da maioria das canções é A-A-B-A, ou seja: uma frase de 8 compassos (A); repetição dessa frase (A); surge uma segunda frase (B), igulamente de 8 compassos; repetição da primeira frase (A). A frase "B" é a central ou a 'ponte'.

C
Changes- alteração por parte do instrumentista da sequência harmônica original de uma melodia.
Chase- Dois ou mais instrumentistas se revezam solando, quase em forma de uma disputa-a maioria das vezes em fours.
Chorus- Unidade formal do jazz. Improvisação solista baseada num tema de 12 (blues) ou 32 compassos (song).
Cluster- Blocos ou "cachos" de notas a maioria das vezes usados como efeito e sem sentido harmônico determinado. Muitas vezes executado no órgão com a palma da mão ou com o cotovelo.
Combo- pequeno conjunto, em geral de três a oito músicos.
Corny- Antiquado, de mau gosto, primário.


D
Drive- Intensidade rítmica.


F
Featuren-  Destaque de um solista.
Feeling- Sentido, sensibilidade, "aquele algo mais", capacidade de compreensão ou execução de um fenômeno musical inexplicável através das palavras.
Field Holler- Tipo de canto de jazz arcaico. "Chamadas" ritmadas que os escravos cantavam nas plantações e nos campos dos Estados do Sul, baseadas em motivos africanos.
Fours- Improvisação alternada entre dois ou mais solistas com duração de 4 compassos. 
Free- Livre musicalmente, não vinculado à estrutura harmônica tradicional, a esquemas formais ou à regularidade do beat. O conceito de "libertação" do free jazz inclui também interpretações de natureza social e racial.
Funky, funk- Profundo sentido ou identidade com o blues original, transmitido, a maioria das vezes, em passagens mais lentas. Tipo de execução instrumental muito em voga nos anos 50 e 60.


G
Gospel- Literalmente: Evangelho. Forma moderna e urbana da música religiosa dos negros (spiritual) . Música bastante ritmada e cheia de swingue no sentido do rhythm & blues.
Gutbucket- Tipo de execução do antigo jazz relacionada mais com a sonoridade, expressão e simplicidade do toque instrumental.


H
Head Arrangement- Tipo de arranjo não escrito mas apenas combinado entre os executantes. Big bands , como as de Woody Herman e Count Basie, usam muito essa técnica, ou seja, os instrumentistas combinam a execução conjunta dos primeiros 12 ou 16 compassos e depois improvisam livre e coletivamente.
Hip, hipster-  Normam Mailer define bem: " Hip é a própria existência do órfão primitivo ás voltas com a impiedosa jungle da cidade grande...o Hipster é aquele que já absorveu a constante ameaça existencial do negro...A linguagem do hip é a linguagem da energia: como ela é encontrada, como ela é perdida...Seria difícil encontrar o perfil do hip, sem o sangue do jazz...o Hipster-a célula rebelde de nosso corpo social-vive, se comporta e reage a partir do próprio instinto...Seu maior desejo é criar um mundo melhor baseado nas raízes de nossos próprios instintos..." O protótipo do hipster é negro, mas também existem hipsters brancos. O contrário do hip  é  square.
Hit: música de sucesso.
Honky-Tonk: esse era o nome dado aos pequenos bares onde, no surgimento do jazz, pianistas tocavam ragtime e boogie-woogie. Esses músicos eram chamados de honk-tonk pianists.
Hot- Intensidade expressiva, manifestada através da sonoridade, do fraseado e do swingue. Musicalmente, no jazz, hot não significa o antônimo de cool.
Hot Jazz- Expressão usada para caracterizar o jazz mais tradicional. O hot jazz  de Lester Young é cool  e os músicos do hard bop tocam um cool jazz que é muito "hot".


I
Integration- Integração, perfeito equilíbrio na atuação dos instrumentistas de um conjunto.
Intro- Introdução.


J
Jammen- Improvisar livremente.
Jam Session- Reunião descontraída de instrumentistas para improvisar jazzisticamente.
Jazz at the Philarmonic ou JatP-  turnês de concertos realizados pelo empresário Norman Granz entre 1944 e 1983, das quais faziam parte os maiores músicos do jazz.
Jitterbug- Dança de jazz, dançarino de jazz.
Jump- Swing com beat bastante acentuado muito comum no Harlem, New York.


L
Label-  Etiqueta da gravadora de disco.
Lead- Literalmente, liderar. A expressão é usada para caracterizar o instrumento ou instrumentista que toca mais forte ou a nota mais aguda num arranjo. No naipe de saxofones o lead é o sax-alto; no contraponto dixieland (pistão, trombone, clarineta) o lead é o pistão. O lead de um naipe de pistões, ou trombones, por exemplo, deve tocar bem nas regiões agudas mas ter, ao mesmo tempo, boa leitura. Não confundir, portanto, lead com solista- este tem que ser, acima de tudo, um bom improvisador.


M
Mainstream- Corrente principal da música de jazz. Expressão usada inicialmente para caracterizar uma posição central e "sólida" do jazz de New Orleans e o cool-o estilo swing, portanto. Hoje, ao contrário, mainstream significa a própria espinha dorsal do jazz, ligada à qual estão os principais acontecimentos e tendências dessa música.
Master- Matriz.Essa expressão é também usada para caracterizar os números originais de gravações, sobretudo as antigas, ainda em 78 r.p.m.
Melody Section- A seção melódica pertencem os instrumentos de sopro, em contraposição ao piano, guitarra, baixo e bateria, que formam a rhythm section. No jazz moderno os instrumentos da seção rítmica são constantemente integrados na melódica.
Minstrel- Espetáculo feito por negros (as vezes com a participação de brancos maquiados) muito comum e popular no século XIX.
Modal- Tipo de improvisação desenvolvida por Miles Davis e John Coltrane na segunda metade dos anos 50 a qual se baseia em escalas (sugeridas pelo tema) e não mais em encadeamentos harmônicos.


O
Original- tema ou pequeno motivo criado por um solista a fim de improvisar sobre o mesmo. Às vezes um original é também usado por outros instrumentistas, tornando-se assim um standard.


P
Poll-  Enquete realizada por publicações especializadas ou não, a fim de identificar entre críticos e aficionados do jazz os conjuntos, instrumentistas e cantores mais considerados. As publicações de jazz fazem, em geral, polls  anuais. O mais importante deles é realizado duas vezes por ano pela revista Down Beat- um deles é feito entre críticos e o outro entre os admiradores do jazz.
Pop- música popular, impregnada de elementos do rock e jazz.


R
Re-Issue- Re-edição de discos mais antigos, a maioria deles de importância histórica.
Revival- redescoberta de estilos.
Rhythm & Blues- ou simplesmente R & B: música blues  com beat bastante acentuado; música popular característica dos negros em seus guetos nas grandes cidades, assim como nos estados do sul dos EUA.
Rhythm Section- grupo rítmico de uma orquestra (piano, guitarra, baixo e bateria).Eles são responsáveis pelo beat e fornecem, também, a base harmônica sobre a qual a melody section improvisa.
Riff- Pequena frase de 2 a 4 compassos, usada, as vezes, como tema. Comumente o pequeno motivo riff é repetido regular e constantemente e sobre ele instrumentistas ou cantores colocam uma melodia. As repetições do riff provocam quase sempre uma forte subida da intensidade musical.
Rock'n'Roll- versão branca mais comercial do rhythm & blues, muiti popular nos anos 50.
Rock- abreviação de  rock'n'roll. Na forma abreviada a expressão é usada mais comumente para identificar a música jovem dos anos 60, a qual vem também do rock'n'roll. A partir da segunda metade da década de 60, o rock, que inicialmente era uma música dançante, começou a evoluir técnica e musicalmente, passou a assimilar elementos de outras músicas e culturas, formando, em seus estágios mais avançados, uma só unidade com o jazz dos anos 70.


S
Scat- tipo de canto sem palavras com uso arbitrário de vogais de efeito puramente sonoro (ba da bu dé bu da, etc...). Louis Armstrong foi o primeiro a fazer uso do scat. Ella Fitzgerald é a grande mestre do scat-vocal .No período do bebop ele era chamado também de bop vocal.
Section- grupo instrumental que forma um naipe.Uma big band é formada de vários naipes:o dos pistões, dos trombones e dos saxofones. A rhythm section é composta de instrumentos diferentes (piano,guitarra,baixo,bateria e demais instrumentos de percussão). Esse grupo não é chamado de naipe-em português-mas simplesmente de "seção rítmica", "base" ou, na gíria profissional, "cozinha".
Shout- tipo de chamada melódica bem ritmada da pré-história do jazz.Estágio anterior do blues.
Shouter- tem mais a ver com o blues moderno do que com o shout da pré-história do jazz. Um blues shouter é um autêntico, expressivo e entusiasmante vocalista de blues-Joe Turner, por exemplo.
Single Note- tipo de improvisação feita por pianistas ou guitarristas na qual tocam uma só nota por vez sem fazer uso de acordes.
Sistema Lídico- esse sistema foi criado e desenvolvido por George Russell e se baseia na horizontalidade de diversas escalas e não na verticalidade dos acordes da harmonia tradicional.Possui um íntimo parentesco com o sistema modal grego e medieval (pré-tonal, portanto), nos quais havia várias escalas básicas (modos) ao invés de funções harmônicas (tônica, dominante,sub-dominante). O sistema lídico foi precursor da improvisação linear do free jazz a qual é completamente desligada de encadeamentos harmônicos tonais. Lídio é um modo grego.
Soul- Gospel profano.Muito próximo ao blues e o mais forte elemento da música popular negra contemporânea.
Sound- literalmente:som. Essa palavra vem sendo usada nas últimas décadas-em inglês e em outros idiomas-quase como sinônimo de timbre, o qual identifica a "cor sonora" de determinado solista ou grupo instrumental.
Spiritual- música religiosa negra, forma-estágio anterior ao gospel.
Standard- canção originária , a maioria das vezes, da música popular, usada frequentemente como tema jazzístico.
Swing- estilo de jazz dos anos 30.
Swingue- a existência de duas ortografias da palavra "swingue" se deve ao fato de ela ter, nos EUA e internacionalmente, dois significados.Um deles se refere ao estilo do jazz dos anos 30 e o outro é empregado como sinônimo de "balanço", fluência e naturalidade no canto ou no toque instrumental. Neste seu segundo significado essa expressão é muito usada no Brasil, sobretudo nos meios musicais, por essa razão o seu aportuguesamento.
T
Takes- diferentes versões de uma mesma peça que se realizam num estúdio de gravações, até que solistas, músicos e produtores em geral optem por uma delas para publicação.
Tonal- sistema clássico de composição baseado em funções harmônicas. Nele os acordes ganham determinados "significados" que os fazem afastar de uns e se aproximar de outros, criando assim tensões e afrouxamentos. O sistema tonal é tridimensional e se baseia no princípio do "início-meio-fim".
Two Beat Jazz- no jazz tradicional as composições eram feitas em 4 compassos dos quais dois (o 1º e o 3º) eram acentuados. A Música dixieland e New Orleans são dois típicos exemplos de two beat jazz.
U
Uníssono- Expressão extraída da música clássica que significa a execução conjunta de uma mesma nota ou melodia por parte de toda uma orquestra ou um grupo instrumental. Os músicos do bebop gostavam muito de apresentar seus temas primeiramente com todos os instrumentos em uníssono.
W
Worksong- canção de trabalho. Pré-forma da música do jazz. Essas canções eram cantadas pelos escravos nas plantações nos estados do sul a fim de que, com o ritmo da música, eles pudessem trabalhar melhor e mais depressa.


(extraído do livro "O Jazz-Do Rag ao Rock", de Joachim E.Berendt, pp.355-362, Ed.Perspectiva,1975)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Grandes Discos que somente meia-dúzia ouviram-Parte III

The Kinks-"Arthur (or the Decline and Fall of the British Empire)"


O disco estende os temas relacionados ao modo de vida britânico do disco anterior, "Village Green Preservation Society", contando a estória de um homem londrino que decide se mudar para a Austrália após a Segunda Guerra Mundial.  É um ciclo de amáveis canções cheias de detalhes, captando as minúcias da vida suburbana, o efeito entorpecente da burocracia e os horrores da guerra.
No papel, "Arthur" soa como uma pretensiosa confusão, mas as letras de Ray Davies e seus insights raramente foram tão graciosas ou tão habilmente executadas, e a música é memorável. Indo um pouco mais além e sendo mais hard-rock do que Village Green, "Arthur" é multi-facetado tanto nas letras como musicalmente. "Shangri-la" evolui do folk inglês para o hard-rock, "Drivin" possui um preguiçoso gracejo, "Young and Innocent Days" é uma amável e melancólica balada, "Some Mother´s Son" é uma das mais descompromissadas músicas anti-guerra já gravadas, enquanto "Victoria" e "Arthur" apresentam um alegre rock .  A música faz as palavras atingirem uma profunda pungência, e as canções nunca se distanciam muito do tema do álbum, fazendo de "Arthur" um dos mais eficientes álbuns conceituais da história do rock, como também um dos mais influentes trabalhos daquela era do pop britânico.


(extraído do site All Music Guide, em texto de Stephen Thomas Erlewine.Tradução minha)


Link para download: http://www.megaupload.com/?d=LF9WCVER















quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Os maiores artistas de todos os tempos, Parte 2- Umberto Boccioni


Umberto Boccioni-"Formas únicas de desenvolvimento no espaço"

Umberto Boccioni foi um dos mais proeminentes e influentes artistas dentre o movimento italiano Futurista, movimento este que surgiu nos anos anteriores a Primeira Guerra Mundial. Boccioni foi importante não só no desenvolvimento do material teórico do movimento, mas também na apresentação das inovações estilísticas que os levaram ao dinâmico estilo cubista, então fortemente associado ao Futurismo.

Surgindo primeiramente como pintor, produziu mais tarde algumas significativas esculturas futuristas.
Boccioni morreu lutando como voluntário junto ao exército italiano, com apenas 33 anos, tornando-o emblemático junto a celebração dos futuristas às máquinas e a destrutiva força da modernidade.







terça-feira, 6 de setembro de 2011

Links Legais I

Para quando você estiver no trabalho digitando ou fingindo que está trabalhando, uma jukebox com músicas das décadas de 40 até 90.

http://upchucky.org/JukeCity/1940/OldJukes/player.htm